terça-feira, 30 de junho de 2009

Muricy não assinou nem a rescisão


Em entrevista feita ao jornalista Paulo Vinícius Coelho, Muricy Ramalho explica o motivo de ainda não ter assinado contrato com nenhum outro clube. O ex-treinador do São Paulo continua com aquele jeito irritado. Acho melhor mesmo ele esperar e descansar mais um pouco. A única certeza que tenho é que muitos treinadores não terão descanso enquanto comandantes talentosos como Luxemburgo e Muricy estiverem desempregados. Dunga deve ter agradecido mais do que nunca por ter vencido a Copa das Confederações.


PVC - Por que você não respondeu ainda ao Palmeiras?


MURICY - Meu, eu não posso ser igual aos outros e fazer tudo contra o que eu sempre falei. Se meu discurso sempre foi um, agora minha prática não pode ser outra. Quer dizer que ainda nem assinei minha rescisão com o São Paulo. Como vou assinar o contrato com outro clube? Não vou fazer como vários outros e assumir no dia seguinte ao cara cair.


PVC - Minha aflição é a quantidade de especulações em que nós acabamos caindo. Minha sensação é que você não assumiu o Palmeiras, por causa do impacto de trocar um rival por outro, não por esperar o Inter...


MURICY - Eu não estou esperando coisa nenhuma. Não estou esperando time nenhum. Eu preciso descansar, também. E não quero cair na vala comum, daqueles que saem de um clube num dia, assumem outro posto no dia seguinte. Não é orgulho, não é nada. Tenho certeza que o Palmeiras me oferece um grande contrato. Mas não pode ser só dinheiro. Não pode ser isso o que move um profissional, principalmente porque meu discurso nunca foi esse.


PVC - O Grêmio, por exemplo, mostrou que queria o Autuori e esperou por ele um mês...


MURICY - Eu pensei nisso outro dia. Mas também não é por aí. Não falei com ninguém desde que saí do São Paulo. Saí no sábado, o telefone não parou mais. Todo mundo querendo que eu falasse. Lá em Ibiúna, um jornal bateu na minha porta. Eu não vou falar, porque sei que acabo falando coisas que não preciso. Eu não preciso ter pressa e teve mais gente que já ligou para me fazer oferta. Agora não é a hora. Mas, quem sabe, não descarto que semana que vem, me dê vontade e eu assuma um time. Só que vai ser com calma, na hora certa, sem sair de um clube num dia e assumir outro no dia seguinte.

Se a moda pega


Fernando Henrique é leiloado na internet


O momento do goleiro Fernando Henrique realmente não é nada bom. Além de amargar a reserva no Fluminense, o jogador virou alvo de brincadeira de torcedores. Nos últimos dias, ele foi colocado à venda em um site de leilão na internet.

Já imaginou se algum dirigente ou empresário afirma possuir o passe do goleiro, alegando ter feito a compra no mercado livre?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

OSÉAS? AH NÃO... É O DÊNIS MARQUES


Atacante assinou contrato de um ano e meio e se apresenta no clube na próxima segunda-feira

Denis Marques ficará no Flamengo até o fim do ano que vem.A diretoria do Flamengo anunciou oficialmente nesta segunda-feira a contratação do atacante Denis Marques, ex-Atlético-PR. O jogador de 27 anos estava no Omyia (JAP) e ficará na Gávea, por empréstimo, até o fim de 2010. A apresentação oficial do jogador será na próxima segunda-feira.

Denis Marques ficou conhecido no Brasil por ter feito uma ótima temporada no Atlético-PR em 2007. O jogador chega ao elenco rubro-negro para suprir a falta de atacantes já que Josiel não teve seu contrato renovado e Obina foi emprestado ao Palmeiras. Ele já tinha acertado as bases salariais com o clube desde a semana passada.

Confira a ficha técnica do jogador:
Nome completo: Denis Marques do Nascimento Data e local de nascimento: 22 de fevereiro de 1981, em Maceió (AL)Altura: 1,83 mPeso: 74 kgClubes anteriores: Mogi Mirim, Kuwait Sporting (KUW), Atlético-PR e Omyia Ardija (JAP)

FONTE: LANCENET

Líder do Brasileirão


Atlético-MG vem surpreendendo a maioria dos que acompanham o futebol, pois depois de perder o campeonato estadual de uma maneira vergonhosa, sendo goleado na final novamente pelo o Cruzeiro, a equipe mantém a liderança do Brasileirão após oito jogos.

Outra vez o treinador Celso Roth faz com que torcedores e jornalistas mudem seus palpites em relação ao time que comanda. Foi assim com o Grêmio e, em 2009, vai conseguindo repetir o feito com os mineiros.
A tabela do campeonato ainda é favorável ao Atlético-MG, porque dos próximos seis jogos, cinco ocorrerão em Minas Gerais.O time ainda não perdeu na capital mineira na competição e espera impulsionar a sua campanha nas próximas seis partidas. Dos cinco jogos no Mineirão, só não terá maioria de torcida contra o Cruzeiro, que será o mandante do clássico.

Embora venha fazendo uma boa campanha dentro de seus domínios, o treinador Celso Roth prega respeito aos adversários e pede apoio incondicional à torcida do Galo.
- A gente pode jogar em Belo Horizonte, mas, se não tivermos a cabeça no lugar, jogar bem, equilibrados, não acontece nada. Então, precisamos ter calma. Vamos precisar muito do nosso torcedor. A gente tem que saber que tem que aproveitar esse momento de jogar três jogos seguidos no Mineirão e tentar fazer o maior número de pontos possível, respeitando todo mundo, mas temos que lutar e lutar muito, porque vimos como as coisas acontecem quando a gente joga fora de casa - comentou o técnico, ao site oficial do clube.
Confira os seis próximos jogos do Atlético no Campeonato Brasileiro:

5/7 (Domingo) (16h) - Atlético x Botafogo - Mineirão - 9ª rodada
12/7 (Domingo) (16h) - Cruzeiro x Atlético - Mineirão -10ª rodada
15/7 (Quarta-feira) (21h50m) - Atlético x São Paulo - Mineirão - 11ª rodada
19/7 (Domingo) (16h) - Vitória x Atlético - Barradão - 12ª rodada
23/7 (Quinta-feira) (21h) - Atlético x Fluminense - Mineirão - 13ª rodada
26/7 (Domingo) (16h) - Atlético x Goiás - Mineirão - 14ª rodada

domingo, 14 de junho de 2009

5 gols e a revanche




Na edição de 2008 do Campeonato Brasileiro, o Flamengo venceu o Coritiba, no Maracanã, por 5 a 0. Já na tarde desse domingo, em jogo válido pelo Brasileirão 2009, no estádio Couto Pereira, o time paranaense goleou a equipe rubro-negro por 5 a 0, vingando a última derrota no Rio de Janeiro.

Com o resultado, o Coritiba alcançou sua primeira vitória na competição e o Flamengo, mesmo com a derrota, permanece na mesma posição, mas preocupa sua torcida ao sofrer a segunda derrota consecutiva, devido aos diversos erros da defesa.

Na vitória deste domingo, o Coritiba abriu o placar aos 7 minutos, com gol contra de Wellinton. Aos 41 minutos, Marcos Aurélio aumentou a diferença. Na etapa final, dois gols de Bruno Batata e um de Leozinho sacramentaram a goleada.

Na próxima rodada o Flamengo reedita as quartas-de-final da Copa do Brasil deste ano e recebe o Internacional, domingo, às 18h30m, no Maracanã. No sábado, o Coritiba vai até o Recife para encarar o Náutico , no mesmo horário, no estádio dos Aflitos.

O Jogo

Com um início de partida nervosa, ocorrendo muitas faltas, parecia que não iriam ocorrer muitos gols, mas no decorrer do jogo, a história foi completamente diferente.

Foi uma partida em que uma equipe habilidosa e veloz em seus contra-ataques fez cinco gols em uma defesa desastrosa, com várias falhas do goleiro Bruno.

Aos três minutos, Heffner chegou à linha de fundo e levantou, mas a bola saiu. A resposta veio com Josiel, que invadiu a área e foi travado na hora do chute. Aos cinco minutos, boa jogada individual de Renatinho, que abriu espaço na zaga e bateu para boa defesa de Bruno.

Aos sete, porém, o goleiro rubro-negro não teve o que fazer. Após bom lançamento de Ariel, Rodrigo Heffner deixou Juan na saudade com um chapéu, invadiu a área, levantou a cabeça, e cruzou. A bola passou por toda a pequena área até encontrar o pé de Welinton, que, apavorado, escorou contra o próprio gol. A torcida do time carioca, outra vez, sentia falta do ex-zagueiro Fábio Luciano, pois desde sua saída, até o bom zagueiro Ronaldo Angelim tem falhado em suas atuações.

Depois do gol, o Flamengo começou a pressionar mais em busca do empate, mas a equipe não criava reais condições de gol, pois seu meio-campo não criava muitas jogadas perigosas, devido à ausência de um bom armador.

Aos 15 minutos, Josiel recebeu com liberdade, de frente para o gol, e Vanderlei fez uma grande defesa. Aos 21 minutos, Juan cobrou falta na área, a bola passou pelo goleiro, mas ninguém desviou para dentro. Aos 27 minutos, Toró tentou o cruzamento e quase surpreendeu Vanderlei, mas a bola foi por cima da meta.

As melhores jogadas saíam pelas laterais, entretanto a má qualidade do passe do meio-campo flamenguista prejudicava a eficiência dos cruzamentos.

Aos 33 minutos foi a vez de Juan arriscar o chute e o goleiro coxa-branca defender. Porém, no momento que passava por maior dificuldade, o Coxa ampliou. Aos 41 minutos, Ariel recebeu na área e, desequilibrado, tocou para Marcos Aurélio mandar entre as pernas do goleiro Bruno, fazendo 2 a 0.

O duelo entre o argentino e o defensor do Fla se repetiu dois minutos depois, e não acabou nada bem. Atingido por Toró, o atacante do Coxa caiu no chão, recebeu uma entrada desleal de Aírton e reagiu com vigor. O árbitro Wilson Luiz Seneme não deixou barato e expulsou os dois.

Na segunda etapa, com os dois times com dez jogadores em campo, a tendência da partida era ganhar em movimentação. E o Coritiba não perdeu tempo. Logo aos 30 segundos, Bruno Batata, que havia acabado de entrar, recebeu em velocidade e tocou na saída do goleiro para balançar as redes. Aos seis minutos, o Flamengo tentou descontar com Juan, mas Mancha afastou o perigo.

Apagado na partida, Adriano, aos dez minutos, tentou uma bicicleta na área, mas totalmente sem direção. Tentando reverter a situação difícil, o técnico Cuca colocou em campo Aleílson e Fierro. Mas a tarde era coxa-branca e, aos 16 minutos, outra vez Bruno Batata, mostrando oportunismo, aproveitou rebote de Bruno para empurrar para o gol. Aos 20 minutos, boa chance para o Flamengo, com uma bomba de Toró que parou nas mãos de Vanderlei.

Os visitantes tentavam pressionar para descontar, mas tinham que se preocupar com o espaço deixado na defesa. Aos 25 minutos, Adriano bateu falta na entrada da área, mas muito mal. Aos 28 minutos, Rodrigo Heffner abriu espaço e bateu cruzado para defesa de Bruno.

Mas aos 30 minutos, Leozinho, em sua primeira jogada, aproveitou rebote e mandou para as redes. Aos 33 minutos, Felipe recebeu cartão vermelho e deixou o time paranaense com nove em campo. O 'olé' da torcida mostrava a situação do Flamengo em campo. Aos 42 minutos, Bruno ainda saiu nos pés de Leozinho para evitar o sexto.











domingo, 7 de junho de 2009

4 em 8


Não entendeu o título? Na tarde desse domingo, na Ilha do Retiro, após estar perdendo por 2 a 0, o Sport fez 4 gols em apenas 8 minutos, todos no 1º tempo, garantindo a primeira vitória do time pernambucano no Campeonato Brasileiro.

O Jogo

Um primeiro tempo disputado em ritmo alucinante. O Flamengo começou melhor, valorizando a posse de bola e aproveitando os muitos espaços cedidos pela equipe do Sport. Os pernambucanos, mal posicionados e marcando errado, viram o Rubro Negro abrir dois gols de vantagem com apenas nove minutos de jogo. Qualquer um pensou que os cariocas iriam aplicar uma goleada histórica, devido à facilidade em que eles chegavam à área do Sport.

Depois de uma saída de bola errada do time pernambucano, os visitantes abriram o placar, aos cinco minutos. Juan tocou para Adriano, que rolou para Léo Moura. O lateral direito passou para Émerson. O atacante invadiu a área pela direita e tocou na saída de Magrão.

O Flamengo ampliou aos nove minutos, Ibson tentou tocar para Adriano, que não conseguia pegar a bola. Ela sobrou para Émerson, que matou errado, mas tirou do zagueiro do Sport. Na sobra, o próprio Emerson chutou, dentro da pequena área, sem chance para Magrão.

O técnico Emerson Leão foi obrigado a fazer uma alteração no Sport e o jogo mudou de lado. Igor se machucou e o treinador teve a boa sacada de colocar o zagueiro Juliano. Com isso, o time de Recife voltou a jogar como está habituado: no 3-5-2.

Aos poucos o Flamengo foi recuando e trouxe o Sport para o ataque. O time da casa conseguiu o empate em dois minutos. Aos 26 minutos, Fumagalli cobra falta pela direita na área, o goleiro Bruno sai errado e Durval cabeceou sozinho para o gol. No minuto seguinte, Após cruzamento rasteiro pela esquerda, o zagueiro Welinton furou e a bola sobrou para Weldon que, na pequena área, chutou para o gol. A bola ainda bateu em Bruno e entrou.

O Sport conseguiu a virada logo depois aos 30 minutos. Fumagalli cobrou outra falta pela direita. A bola foi desviada e sobrou para Weldon, que cabeceou para as redes. O Flamengo estava assustado e os pernambucanos aproveitaram para ampliar. Aos 34, Ciro fez boa jogada e tocou para Weldon chutar cruzado e marcar seu terceiro gol na partida.

No segundo tempo, as duas equipes melhoraram na marcação e os ataques não tiveram a moleza da primeira etapa. O Flamengo, atrás no placar, tomou a iniciativa. Adiantou o seu meio-de-campo e passou a rondar a área adversária. No entanto, deixava espaços para contra-ataques.

Com o placar garantido, o Sport passou administrar os resultados, avançando somente nos contra- ataques. Já o Flamengo não conseguiu marcar e terminou o jogo no 4 a 2.













2014 e os reflexos do subdesenvolvimento


A questão não é saber se existe alguma capital com condições suficientes para sediar um evento grandioso como a Copa do Mundo, pois é evidente a falta de estrutura dos estádios e da malha viária das cidades.

A discussão mais relevante é responder o porquê dos governantes agirem, visando o aumento qualitativo da vida dos habitantes, somente, quando existe uma grande pressão mundial para a realização de obras.

Essa atitude é, claramente, característica de países subdesenvolvidos, em que as soluções das dificuldades são adiadas até o último momento, como esse grande déficit estrutural urbano e a grande desigualdade social, melhor exemplificada no fato de um vice-presidente sobreviver a uma retirada de inúmeros tumores e uma criança com dengue morrer por falta de leitos hospitalares.



Um dos melhores exemplos desse desrespeito ao cidadão é o de Fortaleza, em que seus habitantes sonham com o término das obras do metrô, iniciadas há 12 anos, já que é essencial, para uma subsede, a posse de bons transportes públicos.


Portanto, os habitantes das 12 capitais escolhidas vão viver em um local bem estruturado, entretanto o restante do País vai continuar esquecido e a conviver com essa sociedade piramidal.

É assim mesmo. Acho que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, está há, apenas, 20 anos no comando dessa confederação. Ele não teve tempo suficiente.Os governantes do Brasil, também, nunca tiveram tempo de fazer verdadeiras reformas, pois o direito a uma reeleição é muito pouco.


MEU DEUS,
ONDE VAMOS PARAR?